A manutenção da saúde feminina exige diversas atitudes preventivas nas diferentes fases da vida. Por isso, uma vez por ano, a ida ao ginecologista para acompanhamento é mais que importante para as mulheres, é uma forma de buscar a saúde plena e o bem-estar.
Quando não cumpre as consultas de rotina, a mulher acaba se tornando vulnerável a uma série de doenças que circulam comumente pela população feminina. E mesmo que você mantenha a visita anual ao seu ginecologista, é essencial ter consciência de que o seu corpo pode apresentar sintomas e alterações nos intervalos dessa rotina médica.
A quais doenças as mulheres são mais suscetíveis e quais são os sintomas mais importantes? Sabendo essa resposta você não poderá banalizar qualquer sintoma e saberá quando deve recorrer ao seu médico para uma consulta. Conheça a seguir sete doenças muito comuns nas mulheres.
1 – SOP a Síndrome dos Ovários Policísticos
É um distúrbio endócrino grave e sem cura que atinge cerca de 5 a 12% das mulheres em idade reprodutiva, levando à alteração dos níveis hormonais e provocando a formação e crescimento de cistos nos ovários. Esta doença caracteriza-se por uma elevada produção de testosterona e pode levar algumas mulheres à infertilidade se não for devidamente tratada e controlada. Preparamos um conteúdo completo que mostra as causas, os sintomas, os tratamentos e tudo sobre a síndrome dos ovários policísticos.
2 – Câncer de mama
O câncer de mama é caracterizado pelo crescimento anormal das células mamárias, que se multiplicam pela região até formar um tumor que, quando diagnosticado precocemente tem grandes chances de apresentar uma boa resposta ao tratamento. É o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, correspondendo a cerca de 28% dos novos casos de câncer a cada ano segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Existem fatores de risco importantes que precisam ser observados para lutar contra o câncer da mama antes mesmo de ele surgir, com atitude preventiva agindo sobre os fatores passíveis de serem controlados. Nós já falamos sobre eles em um texto que conta tudo o que você precisa saber sobre o câncer de mama.
3 – Cistite ou infecção urinária
Uma das infecções mais comuns, principalmente nas mulheres entre 20 e 40 anos, grávidas e não grávidas é a Infecção do Trato Urinário (ITU), mais conhecida como infecção urinária, que acontece pela invasão microbiana em quaisquer dos tecidos ao longo do trato urinário.
Em 70% dos casos em mulheres a infecção se desenvolve na uretra (uretrite), 25% na bexiga (cistite ou ITU baixa) e nos rins (pielonefrite) são 5% dos casos. A ocorrência é muito maior em mulheres do que em homens. Entenda o porquê disso e saiba tudo sobre a infecção urinária em mulheres: sintomas, causas, tratamento e prevenção.
4 – Endometriose
O endométrio é o tecido que recobre a parte interna do útero, que se descama e se solta na menstruação e quando esse tecido migra para fora da cavidade uterina e se instala nos ovários, trompas, bexiga, intestino ou em outros órgãos, caracteriza a endometriose. Não se conhece a causa dessa migração, portanto, não há como prevenir. Esse transtorno ginecológico causa diversos desconfortos intensos e pode levar à infertilidade feminina. Conheça mais sobre os sintomas e diagnóstico da endometriose.
5 – Mioma uterino
Os miomas podem acometer as mulheres em diversas fases da vida. É um tumor benigno composto por tecido uterino e pode permanecer estável por anos e sem causa aparente começar a crescer muito em pouco tempo. Os sintomas são intensos e podem ser confundidos com os da endometriose e dos cistos nos ovários. Preparamos um conteúdo especial para que você entenda as diferenças entre endometriose, miomas e cistos ovarianos.
6 – Candidíase
Candidíase é a inflamação e infecção na vulva e vagina causada por um fungo da espécie Candida. Os sintomas, que costumam ser mais perceptíveis na semana que antecede a menstruação, são: corrimento de cor esbranquiçada, espesso e grumoso, normalmente acompanhado por irritação e coceira no local. Pode ocorrer também ardor para urinar e dor na relação sexual.
Estima-se que cerca de 20 a 25% das mulheres que apresentam corrimentos vaginais sofre desta doença que pode ser considerada recorrente quando se manifesta em quatro episódios ou mais em um período de um ano. A diabetes mellitus descontrolada, o uso de antibióticos para tratar outra infecção e o aumento do nível de estrogênio (uso de pílulas anticoncepcionais combinadas e gravidez) são considerados fatores de risco para o aparecimento da candidíase. O tratamento é feito com medicações antifúngicas por via oral e vaginal.
Usar preservativo, secar bem a pele depois do banho, manter uma alimentação saudável e equilibrada, assegurar uma higiene adequada na região genital, evitar o uso diário de absorventes, não utilizar papel higiénico perfumado e usar apenas roupas íntimas de tecidos naturais como o algodão são algumas das maneiras de se prevenir contra a candidíase.
7 – HPV
Os Papilomas Vírus Humano (HPV) são responsáveis pelas doenças sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo e possuem cerca de cem variações de vírus, dos quais cerca de quarenta são considerados de alto risco oncogênico — que causa ou leva ao surgimento de uma neoplasia (tumor). Podem instalar-se na vulva, vagina e colo do útero, ânus, pênis, boca, garganta e pele, causando verrugas e lesões que podem evoluir para tumores benignos e malignos.
O contágio com HPV não ocorre por contato com objetos, como toalhas e assentos sanitários, e sim pelo contato pele a pele, principalmente durante a relação sexual e em qualquer contato com a região genital.
Para as mulheres a prevenção deve ser feita com o uso de preservativo em todas as relações sexuais (oral, anal, genital), vacina quadrivalente (previne contra o HPV 6,11,16 e 18) ou bivalente (contra o HPV 16 e 18) e a rotina do exame preventivo (Papanicolau) anual. Recomenda-se também evitar o tabagismo, o uso de drogas e consumo de bebida alcoólica em excesso, pois essas atividades debilitam o sistema de defesa do organismo, tornando a pessoa mais suscetível ao HPV.
A dica de ouro é sempre a prevenção
Em comum, as doenças apresentadas têm uma prevenção baseada em uma alimentação saudável, a prática de atividades físicas regulares, um estilo de vida disciplinado e tranquilo além de, claro, as consultas médicas em dia. Então você já sabe por onde começar!
Algumas doenças não apresentam sintomas facilmente identificáveis, e de nada adianta se você, mulher, não procurar seu médico periodicamente para informá-lo de sinais que tem percebido em seu corpo. Não deixe uma dor ou desconforto de lado, achando que não é nada e jamais pratique a automedicação. Tenha seu médico como seu maior aliado.
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